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...não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.

CARETAS

CARETAS

caras e caretas

caras e caretas

Rato de Biblioteca
http://www.canalkids.com.br/arte/literatura/biblioteca.htm
É possível ler livros no site. Clicando em avançar, as páginas do livro vão se abrindo, mostrando textos e ilustrações. Semanalmente um novo livro é disponibilizado para leitura.

Literatura Infantil
http://www.graudez.com.br/litinf/
O propósito deste site é compartilhar alguns conceitos e considerações relacionados à área da Literatura Infantil.

Olha o olho da menina
http://ipanema.com/livros/olha/mini.htm
Estão disponibilizadas duas versões do livro escrito por Marisa Prado e ilustrado por Ziraldo: o livro de bolso e a versão completa.

Ruth Rocha
http://www.uol.com.br/ruthrocha
Além de brincadeiras e concursos, o site desta autora de livros infantis traz histórias inéditas escritas especialmente para a Internet.

Janelas! 20 contar
http://caracol.imaginario.com/estorias/index.html
Estão disponibilizados contos e fábulas para serem contados para as crianças.


Músicas Infantis

História da Música
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/historiadamusica.asp
Da Antiguidade ao século XX, incluindo áudios com músicas de alguns compositores famosos.

Sustentabilidade – Atitude Sustentável se Aprende desde Cedo Autor: gabibatista• BLOG RAIZES

Pretende-se mesmo viver e proporcionar às novas gerações condições de uma vida melhor, que estas venham a sofrer menos com os reflexos dos impactos ambientais provocados pelo descaso do homem com o meio ambiente, comece agora mesmo ensinando seu pequeno filho, seus sobrinhos, seus vizinhos e os coleguinhas destes a respeitar o meio ambiente. Atitudes básicas e simples são capazes de contribuir para a recuperação e conservação do meio ambiente. Oriente as crianças a não jogar papéis de balas, pirulitos, chocolates ou qualquer outro tipo de embalagem nas ruas. Conduza-as a uma lixeira mais próxima para depositar o lixo. Não as deixe andar em canteiros de praças e jardins pisoteando as gramas e flores. Ensine a elas que as plantas têm vida e desempenham um papel muito importante em nossas vidas. Aproveite os momentos que tem em casa para ensiná-las a reciclar o lixo, não deixar torneiras abertas ou pingando e realizar seus banhos em menos tempo. Leve-as a plantar uma mudinha de árvore, de flor ou qualquer planta que possa lhes servir de exemplo de conservação e cuidado com o meio ambiente. Mostre a elas como os pássaros são lindos e embelezam a natureza quando livres para voar e conte a elas quantos animais já estão em extinção e como isso é triste e prejudica a nós mesmos. Leve-as ao supermercado e utilize ao invés das sacolas plásticas as retornáveis que são ecologicamente corretas. Crianças aprendem com enorme facilidade, basta ter paciência e explicar a elas o porquê determinadas atitudes sustentáveis devem ser seguidas e outras não. Toda a explicação deve ser feita em uma linguagem simples, respeitando a faixa etária de cada uma delas. É importante mostrá-las o lado negativo das atitudes anti-ecológicas como, por exemplo, os rios poluídos, as ruas sujas de lixos e as queimadas. Isso fará com que elas diferenciem o que é certo do que é errado. Quanto antes começar a ensinar, mas cedo estas colocarão em prática o que aprenderam. Lembre-se que as crianças imitam os adultos em suas atitudes e palavras, sendo assim, seja um exemplo para que estas ingressem ainda em tenra idade no processo de sustentabilidade.

BRINCADEIRAS E DIVERSÃO

BRINCADEIRAS E DIVERSÃO


1) ALONGAMENTO E AQUECIMENTO
Reserve 10 minutos para praticar exercícios de alongamento e aquecimento com a sua equipe. É muito importante!

2) BOLEADO
Dois times distribuídos em dois campos. Cada time tem um líder. O líder jogará a bola para o campo adversário, tentando balear alguém. Imediatamente, o outro líder pega a bola e faz o mesmo. O líder que bolear, dirá: "boleei fulano". Quem for baleado, sai do jogo. Se o líder for baleado, ele é substituído. Os jogadores vão sendo eliminados até sobrar apenas dois. Ganha quem balear o último adversário, dando a vitória para a sua equipe.

3) GARRAFAL
Idêntico ao boleado. Porém, ninguém pode correr e não há líderes. Todos terão embaixo de suas pernas uma garrafa peti e, de pernas abertas, deverão proteger a sua garrafa. Quem deixar a garrafa cair, sai fora. Os jogadores vão sendo eliminados até sobrar apenas dois. Ganha quem derrubar a garrafa do último adversário, dando a vitória para a sua equipe.

4) BANDEIRINHA ARREOU
Jogam dois grupos, cada um com seu campo e sua bandeirinha. No fundo de cada campo, coloque a "bandeira" do time, que pode ser qualquer objeto. O jogo começa quando alguém diz "bandeirinha arreou". O Objetivo é roubar a bandeira do time adversário e trazer para o seu campo. Mas o jogador que entrar no campo do time adversário e for tocado por alguém fica preso no lugar. Só pode sair se for "salvo" por alguém do seu próprio time. Ganha o time que capturar a bandeira adversária mais vezes.

5) RESGATE
Idêntico ao "Bandeirinha Arreou". Porém, no lugar da bandeirinha, será colocado uma pessoa do grupo adversário. O objetivo é tocar nessa pessoa e salvá-la. Quando ela é tocada, ela pode correr. Porém, se for congelada, deverá ser tocada por alguém. Ganha o time que resgatar mais vezes.

6) CHICOTINHO QUEIMADO
Uma criança esconde o chicotinho queimado, que pode ser qualquer objeto fino e comprido, enquanto as demais olham para trás. Depois de esconder, o jogador diz: "Chicotinho queimou". Aí, todos vão procurar o chicotinho. Se tiver mais distante, quem escondeu o chicotinho dirá que ela está fria. Se mais perto, dirá que está quente. Dirá também que está esquentando ou esfriando conforme a que estiver mais próxima se distancia ou se aproxima do chicotinho queimado. "Estar pelando" é estar muito perto do chicotinho. Quem achar o chicotinho queimado sairá correndo batendo com ele nos demais até estes chegarem em uma ronda. Quem achou é quem irá escondê-lo da próxima vez.

7) CHICOTINHO CANTADO
O mesmo objetivo do "Chicotinho Queimado". A única diferença é que, ao invés de falar quente/frio, a pessoa deverá cantar uma música. Se tiver mais distante, quem escondeu o chicotinho cantará baixo. Se mais perto, cantará alto. O volume da voz irá variar conforme a proximidade dos participantes. As demais regras são as mesmas.

8) PETECA
Determina-se um espaço, dividido ao meio por um traço. Cada jogador se locomove por todo o espaço, até a linha divisória, na tentativa de rebater a peteca para o outro lado. Se ela cair no seu próprio lado, o adversário marca um ponto; se sair do espaço delimitado é considerado "fora" e não há penalidades para nenhum dos dois. Pode-se determinar um número de pontos e quem o atingir será o vencedor, enquanto o perdedor cederá a vez a outro participante. A peteca pode ser qualquer coisa que tenha mais ou menos o mesmo formato e pode ser feita com papel.

9) CARRINHO DE MÃO
Trace duas linhas no chão, uma de largada e outra de chegada. Os participantes dividem-se em pares e se colocam atrás da linha de largada. Todos contam até três e um corredor de cada dupla se abaixa, estica as pernas para trás e apoia as mãos no chão. O outro corredor levanta as pernas do parceiro e as duplas começam a correr, um com os pés e o outro com as mãos. Quem cair volta à posição de largada. Vence quem chegar à linha de chegada primeiro.

10) AMEBA
Jogo individual parecido com o baleado. Existe uma bola e os jogadores se espalham pela quadra. Quem está com a bola, não pode andar, tendo o objetivo de queimar os outros; ao ser queimada, a pessoa (ameba) deve sentar no lugar, tendo ainda a chance de levantar novamente, tocando alguém que ainda esteja de pé, gritando "Ameba!" (a pessoa que estava de pé senta-se e a que a tocou, levanta-se) ou pegando uma bola que acabe vindo na sua direção.

CRIANÇA E ESPAÇO

Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc, assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005

COMO É BOM BRINCAR

COMO É BOM BRINCAR
olá!! achou

eu consigo e você?

eu consigo e você?

iuuuuuuuu

iuuuuuuuu
viva Mariana!!

AFRICANIDADES NA COR



LITERATURA INFANTO JUVENIL

livro HISTÓRIAS DA PRETA: HELOÍSA PIRES LIMA

'As Histórias da Preta' falam de um povo que veio para o Brasil à força. Homens, mulheres e crianças que foram arrancados de suas terras e tiveram de trabalhar como escravos. Perderam toda a liberdade, sofreram muito. No entanto, sobreviveram à escravidão e acabaram fazendo do Brasil sua segunda casa.

ótima leitura.

PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA USADA NO NOSSO VOCABULÁRIO

BAGUNÇA – desordem, confusa, baderna, remexido.
BANZÉ – confusão, barulho.
BATUCAR – repetir a mesma coisa insistentemente.
BELELÉU – morrer, sumir, desaparecer.
BERIMBAU – arco-musical, instrumento indispensável na capoeira.
BIBOCA – casa, lugar sujo.
BUNDA – nádegas, traseiro.
CACHAÇA – aguardente que se obtém mediante a fermentação e destilação do mel ou barras do melaço.
CACHIMBO – pipo de fumar.
CAÇULA – o mais novo dos filhos ou irmãos.
CAFOFO – quarto, recanto privado, lugar reservado com coisas velhas e usadas.
CAFUNÉ – ato de coçar, de leve, a cabeça de alguém, dando estalidos com as unhas para provocar o sono.
CALANGO – lagarto maior que lagartixa.
CAMUNDONGO – ratinho caseiro.
CANDOMBLÉ – local de adoração e de práticas religiosas afro-brasileiras da Bahia.
CANGA – tecido utilizado como saída-de-praia.
CANGAÇO – o gênero de vida do cangaceiro.
CAPANGA – guarda-costas, jagunço.
CAPENGA – manco, coxo.
CARIMBO – selo, sinete, sinal público com que se autenticam os documentos.
CATINGA – cheiro fétido e desagradável do corpo humano, certos animais e comidas deterioradas.
CHIMPANZÉ – espécie muito conhecida de macaco.
COCHILAR (a ortografia correta deveria ser coxilar) – dormir levemente.
DENDÊ – palmeira ou fruto da palmeira.
DENGUE – choradeira, birra de criança, manha.
FUNGAR – aspirar fortemente com ruído.
FUZUÊ – algazarra, barulho, confusão.
GANGORRA – balanço de crianças, formado por uma tábua pendurada em duas cordas.
JILÓ – fruto do jiloeiro, de sabor amargo.
MACUMBA – denominação genérica para as manifestações religiosas afro-brasileiras.
MANDINGA – bruxaria, ardil, mau-olhado.
MARIMBONDO – vespa.
MAXIXE - fruto do maxixeiro.
MINHOCA – verme anelídeo.
MOLEQUE – menino, garoto, rapaz.
MOQUECA – guisado de peixe ou de mariscos, podendo também ser feito de galinha, carne, ovos etc.
MUCAMA – criada, escrava de estimação, que ajudava nos serviços domésticos e acompanhava sua senhora à rua, em passeios.
QUIABO – fruto do quiabeiro.
QUILOMBO – povoação de escravos fugidos.
SENZALA – alojamentos que eram destinados aos escravos no Brasil.
SUNGA – calção de criança.
TANGA – tapa-sexo.
TITICA – fezes, coisa sem valor, excremento de aves.
ZABUMBA – bombo.



Palavras de origem kwa:

ABADÁ – túnica, casaco folgado e comprido.
ACARAJÉ – bolo de feijão fradinho, temperado e moído com camarão seco, sal e cebola, frito com azeite-de-dendê.
ANGU – pirão de farinha de mandioca, de milho ou de arroz temperado com sal e cozido para ser comido com carne.
ASSENTO – altar das divindades, dentro ou fora do terreiro.
AXÉ – todo objeto sagrado da divindade; o fundamento, o alicerce mágico da terreiro.
BOBÓ – comida feita de uma variedade de feijão, inhame ou banana da terra com camarão e azeite-de-dendê.
ERÊ – um dos estados de transe; espíritos infantis também cultuados pelos iniciados ao lado da divindade a que foram consagrados.
EXU – divindade nagô-queto, capaz de fazer tanto bem quanto mal, tido como mensageiro dos orixás.
FÉ – gostar de, querer.
JABÁ – carne seca, charque.
LELÉ – maluco, adoidado; ingênuo, indolente, simplório.
ORIXÁ – designação genérica das divindades do panteon iorubá ou nagô-queto.

Segundo muitos autores, como Gladstone Chaves de Melo, a contribuição das línguas africanas para o vocabulário do português no Brasil não foi tão grande quanto à influência que exerceu o escravo no nosso modo de falar.

terça-feira, 26 de abril de 2011

10 dicas para estimular a criatividade por Raul Evaristo





Por mais que todas as teorias de educação preguem o contrário, o fato é que as escolas treinam as crianças para que busquem a solução CORRETA, não a criativa. A maioria das pessoas nasce relativamente livre para ser, com o tempo, continuamente reprimida até quase não sobrar idéias. Em outras palavras, a criatividade é inata; a “caretização”, aprendida.

Esse sistema predatório em busca de “resultados” torna a massa extremamente dócil, já que, em qualquer cultura, é preciso coragem para se ter idéias novas. E muito, muito mais coragem para expô-las. Quantos não pensaram que a Terra era redonda mas não eram machos o suficiente para dizê-lo? E que o homem e o macaco tinham um antepassado em comum? Mesmo hoje, quantos não reprimem idéias que poderiam levar a um mundo melhor apenas pelo medo do ridículo?

Pois é. Para se ter idéias novas é preciso motivação, encantamento, relaxamento e, acima de tudo, uma baita duma coragem. Com isso em mente, seguem mais 10 dicas:

Informe-se. A inspiração não surge do nada. Pessoas criativas normalmente conhecem a fundo os temas sobre quais opinam.

Desfoque. A pressão para pensar em um único tema é uma inibição latente. Por mais que falem maravilhas de se permanecer “concentrado”, é sempre bom ter em mente que esse processo restringe e limita idéias novas.

Busque experiências diferentes. Entre em contato com manifestações artísticas ou atividades físicas inéditas. Novos esportes, radicais ou não, tipos de dança ou coreografias como Capoeira, livros de autores desconhecidos ou inéditos para você (Dostoiévski, por exemplo). O mesmo vale para gêneros musicais e artísticos em geral.

Tire um tempo para si. Procure reservar de 15 minutos a meia hora por sessão, pelo menos umas três vezes por semana, para escrever, desenhar, tocar algum instrumento ou mesmo cochilar, sem ser interrompido.

Redefina visuais. Desenhe um mesmo objeto de vinte ou mais formas diferentes. Se não souber desenhar ou estiver com preguiça, procure fotografar um mesmo objeto de 50 formas diferentes.

Fotografe sua rua. Aproveite que câmaras digitais tornam a fotografia uma experiência barata e condicione seu olhar. Sem sair de casa ou de sua rua, fotografe texturas, folhas, cores, formas. Se aproxime de objetos cotidianos como tampas de bueiros e os explore visualmente.

Exagere. Amplifique detalhes de sua experiência ou de sua relação com o mundo. Veja seu cotidiano pela ótica de uma criança de seis anos ou menos. Transporte-se para um olhar diferente do seu.

Interrompa seu dia. Pare por alguns instantes e faça algo que demande atenção, de preferência física. Regue plantas, por exemplo. Isso ajuda a desfocar e quebra a concentração. Vá tomar um café, converse com alguém alheio ao problema (mas não se prenda ao assunto que está trabalhando).

Copie. Por mais que pareça feio, essa atividade não tem nada a ver com plágio, muito pelo contrário. Ao copiar uma obra pronta sem saber qual foram as etapas seguidas para sua realização, você é obrigado a refazer o caminho passo a passo. Nesse processo, muitos desvios aparecem, sugerindo soluções mais adequadas. Para tornar o tópico mais divertido, copie coisas que não têm nada a ver com seu trabalho: esculturas, peças de teatro, prédios etc.

Mova do literal para o pictórico. Desenhe, diagrame ou busque fotografias que ilustrem sensações ou situações cotidianas. O barulho de um mosquito, o cheiro de pipoca etc.
Mesmo que essas dicas todas não te ajudem, certamente não farão mal. Tenha em mente que aquele tipo focado e concentrado, o tipo que nunca se desvia do assunto, pode até ser bom profissional, mas é chatérrimo.

Texto publicado Brincando em família - n 01 - ano I - Novembro de 2004. Adriana M. A. de Araújo é Psicóloga clínica e hipnoterapeuta ericksoniana.


LIMITES OU REPRESSÃO

Educar os filhos é uma tarefa complexa, mas que não precisa ser penosa. Cabe aos pais a escolha de como fazê-lo. Muitas dessas escolhas são baseadas em aprendizados anteriores, que podem vir através dos ensinamentos recebidos dos pais. Mas nem sempre a mesma forma de educar funciona para todas as pessoas; é preciso entender que cada um tem necessidades diferentes. As caracteristicas pessoais e a personalidade devem influenciar nessa escolha. É fundamental que a criança cresça e aprenda o que pode ou não fazer, dentro e fora de casa. Os pais devem dar esse suporte para um bom desenvolvimento sem atribuir essa responsabilidade a outros. A escola também é educadora. Alem das matérias que são ensinadas, a escola oferece a possibilidade do convívio com outras crianças. Isso implica em saber lidar com as diferenças: intelectuais, sociais, religiosas, etc. Entretanto a escola não é responsável pela formação e/ou correção do caráter da criança. Estudos mostram que por dia um professor estadual é agredido por aluno (s) e que o Brasil é o quinto pais do mundo em numero de mortes entre os jovens por violência. Como saber de a educação dada aos filhos contribui ou não para esses números? Qual a diferença entre disciplina e repressão? A disciplina consiste em regras que existem para o bom convívio com a família e os demais. Aos pais cabe a orientação de como essa criança deve proceder para se adequar. É preciso explicar de onde vêem as regras, para que servem e como segui-las. A repressão é diferente, implica em conter e impor. Muitos pais se confundem nessas questões e optam por ser "liberais"; acreditando que seus filhos podem fazer tudo o que querem sem que haja a necessidade de orientá-los. Mas como essa criança vai aprender a governar a si própria sem saber quais são os seus limites? Uma criança que pode fazer "tudo o que quer" fica propensa a dificuldade de relacionamento e baixa auto-estima, pois se torna incapaz de lidar com as frustrações normais do dia-a-dia, com os imprevistos que fazem parte de uma vida normal, afinal nem sempre as coisas são como se quer. A sabedoria consiste em aprender a viver e conviver com o real. Toda casa deve ter uma regra interna para uma boa convivência. Algumas dicas: - Manter a palavra e evitar voltar atrás. - Quando isso não acontece a criança não entende a mensagem dada. Manter a palavra transmite segurança. Mas cuidado! Errar é humano, e se for preciso, os pais podem e devem pedir desculpas. - Fale de forma clara e objetiva, evitando ironias e sarcasmos. - Crianças pequenas não conseguem assimilar o que alguma coisa quer dizer, elas tendem a compreende de forma literal aquilo que lhes é falado, sem conseguir transcodificar a informação que os pais tentaram passar. - Crie ordens: estudo, cuidado pessoal (higiene / alimentação / vestuário, etc), prática de esportes. - crianças devem ter equilíbrio nas atividades realizadas. A própria interação social é uma forma também de incentivar e criar situações de limites, uma vez que há regras de convívio, valores e crenças. Conviver com outras pessoas implica em respeitar limites. Pais separados devem manter uma coerencia na educacao para que essa crianca internalize o que esta aprendendo, pois se as mensagens sao contraditorias se torna dificil a compreensao. O que ocorre muitas vezes é que aquele que nao mora com a crianca, e tende a ver menos, sente-se culpado e quer agradar em excesso. Na ansia de fazer certo, acaba aceitando as imposicoes e cobrancas da crianca, perdendo o controle da situacao. Lembre-se: Impor limites é uma forma de mostrar carinho demonstrando preocupação e atenção. Não é a quantidade de tempo que se passa com os filhos, mas sim a qualidade desse tempo.